quarta-feira, 14 de outubro de 2009

STOP Pobreza

O Dia Internacional para a Erradicação da Pobreza (17 de Outubro) está a ser assinalado em Santa Maria da Feira com um conjunto de iniciativas de carácter social, de 13 a 17 de Outubro, numa parceria da Câmara Municipal e a empresa municipal Feira Viva com quatro ONG locais: Rosto Solidário, Leigos para o Desenvolvimento, Jovens Sem Fronteiras e Viver 100 Fronteiras. 

Este sábado, dia 17, está agendada uma Marcha Branca, que tem como objectivo assinalar a efeméride. Participe e traga 1Kg de alimentos.

terça-feira, 13 de outubro de 2009

Novo ciclo de desenvolvimento


Aqui o bichano tolera a eleição do novo representante governativo que as gentes cá do burgo nomearam, de forma compulsiva, dado que abdicou da sua participação para que a oportunidade de conquista ao poleiro fosse mais provável para qualquer um dos concorrentes que se propuseram com uma bandeira partidária na mão. No entanto, devo lembrar que será ingénuo se o presumível vitorioso julga que poderá substituir a distinção e a autoridade felina que exijo manter sobre o burgo local.

Posto isto, vamos a propostas concretas que quero ver realizadas com caracter factual e em obra palpável e visível nesta terra pelo executivo a ser aprovado na próxima Assembleia de Freguesia:

1- A criação de vias para velocípedes, vulgo ciclovias, em paralelo com passeios destinados a circulação pedonal, mas desnivelados entre si de forma a separar as duas formas de trânsito. A primeira deverá ser criada com piso asfaltado e a segunda construída com cubos de cimento, calcário ou granito. Estas vias devem abranjer todas as ruas da freguesia.

2- . Criação de mais espaços verdes, manutenção e limpeza dos existentes e requalificação da Quinta (do Conde!) tendo como prioridade não dar primazia a um parque de merendas (!!). Os espaços verdes têm funções ecológicas, lúdicas e recreativas, sendo o seu principal objectivo a preservação da qualidade do ar, o recreio e o lazer. Se necessário arborizar... com árvores.


3- Asfaltamento das vias destinadas aos automóveis sem esquecer a segurança dos gatos que as atravessam. Considerar ao mesmo tempo aquelas estradas cujo meio envolvente justifique uma outra abordagem que não o alcatrão de forma a que se proporcione um saudável equilibrio estético e um urbanismo atraente.


4- Respeito e distância democrática pelas instituições de ensino, sociais, culturais ou desportivas, orgãos de informação, blogues. Promoção dos seus bons nomes, reconhecimento pelos seus trabalhos, apoio financeiro generoso quando justificável e atribuição de um cartão de permissão VIP, que reconheça o direito de entrada, permanência e intervenção em todas as Assembleias de Freguesia, a todos os sócios, colaboradores, simpatizantes, activistas ou dirigentes de todas essas entidades.


5- Requalificação do Arraial onde se inclua condições sanitárias dignas da população que servem e afastamento do mercado semanal do seu centro em favor de melhores condições de trabalho e de sucesso comercial dos seus praçantes, assim como a fim de libertar o espaço ao passeio de fim-de-semana a todas as famílias. 


6- Condições dignas para a despedida de todos os que decidiram mudar para um mundo melhor. Término definitivo de tudo que é pedra na cobertura do seu leito e implementação verde em toda área destinada ao descanso final.


7- Publicação destacada de todas as datas da realização de Assembleias, das actas daí resultantes e disponibilização de espaço a todos os candidatos concorrentes durante a campanha em próximas eleições locais de forma a que possam ser ouvidos por todos os interessados em dar caracter útil ao seu voto.


8- Captura de todos os animais vadios ou errantes (com excepção aos gatos, pois esses se estarão alegadamente nessa situação é porque são independentes) em defesa da saúde pública e do meio ambiente. Castigar com coima todos os incautos e irresponsáveis que abandonam os seus animais, exercem o alívio das suas necessidades fisiológicas em local público, despejam lixo no chão ou desrespeitam, quer fisica, quer verbalmente, os seus semelhantes.


9- Formação profissional, cívica e social de todos os funcionários da Junta de Freguesia incluíndo os que constituiem o elenco executivo.


10- Tomar como príncipio, nas intenções nobres a promover no âmbito de acção social ,a integração pessoal de cada um dos fregueses, autarcas e não autarcas, nas associações destinadas à solidariedade e com o propósito de se dedicarem à erradicação da pobreza e ao bem-estar dos outros. Também nosso...

segunda-feira, 12 de outubro de 2009

Vencedores e derrotados

Foram eleitos os alcaídes de cada uma das freguesias e da câmara da municipal, assim como também os elementos que nos representarão nas assembleias. Consequência imediata das decisões tomadas por cerca de 60% do eleitorado feirense: a derrota dos que não foram eleitos. Consequência da posição distanciada dos cerca dos 40% que faltaram ao processo eleitoral: a eleição daqueles que posteriormente irão ser alvos das suas críticas...

A todos os que se dispuseram para assumir responsabilidades de gestão e promover desenvolvimento e qualidade  das suas terras e que para isso deram a cara ao povo: os meus parabéns pela participação, dinamismo, vontade e iniciativa. Agora só falta continuar a tentar que as pessoas, aqueles a quem insistiram por um voto, acreditem realmente que ... merecem verdadeira credibilidade. Passe a redondância.

Na terra do Conde que a fundou, nada de novo, nada de surpreendente, mas asseguro que este pedacinho da Feira, onde o novo Presidente (já previamente assumido como tal) argumentou em defesa da sua candidatura «devolver a Paços de Brandão o estatuto que outrora conquistou no concelho», mereceria ser abordado por um investigador de sociologia ou de ciência política como caso de estudo. Quanto mais não fosse para justificar o porquê de alguns dos brandoenses continuarem a referirem-se às alegadas qualidades e virtudes do seu feudo e que são ainda motivo de orgulho na ostentação do nome que lhes identifica a origem como algo que ''foi'', ''passou'' ou que se escreve apenas na História.

As opções oferecidas a este eleitorado, aqui acima referido em particular, também não terão sido tão entusiasmantes em termos de relevo das personalidades que encabeçaram as listas promovidas a concurso. Independentemente das suas capacidades e competências que envergavam para argumentar as mais-valias, com que eventualmente iriam distinguir a freguesia ou a sua população, não é bom ter por príncipio que são estas que têm a obrigação de os reconhecer quer pela sua actividade profissional, quer pelos cargos que ocupam, quer pelas suas origens familiares. Eu também sou muito conhecido!... Pelo menos entre os meus grupos com quem convivo quotidianamente e nos locais onde trabalho... Mais ainda contesto: um líder se o é de facto, não necessita de o afirmar ou de o reclamar insistentemente. E um povo pode até ter o defeito de consentir que mandem nele, que mantenham no seu seio algo muito próximo do caciquismo. Mas, parodoxalmente, não permite que lhe ''relembre'' ou queiram lhe fazer crer na sua condição de relativa inferioridade quando se pretende fazer valer que se é chefe ou líder porque se tem mais curriculo. As teorias o povo, na generalidade, aprendeu-as com as mãos sujas de terra e a medir o tempo e as distâncias olhando o céu.

sábado, 10 de outubro de 2009

Os cães ladram e a caravana passa.

Há quem reclame agora eleições de mês a mês ou, pelo menos, de meio em meio ano para que as obras surjam de forma inesperada, mas sempre contribuítivas para o desenvolvimento dos feudos locais a que presidem os responsáveis executivos, que repentinamente se recordaram dos votos que os elegeram há quatro anos atrás. Quanto mais não seja para esvaziar os cofres, ainda que parcos, das verbas recebidas e não implementadas em devido tempo. Até ao último dia se pode usufruir do dinheirinho antes que se torne numa dívida.


Ora, eu diria que também eleições mais frequentes se justificariam nem que fosse pelas festinhas de bandeiras e coches ruidosos. Têm término definido para a meia-noite, mas são sempre motivo de regozijo no burgo e servem para enaltecer os candidatos a alcaídes e as suas hostes.


E desta vez é que foi! Todos os partidos se fizeram representar em festa automobilizada. Uns com mais carros e outros com menos. Mas festa rija mesmo sem a batatada que caracterizava a manifesta divergência entre os oponentes políticos (ou politicados) dos tempos antigos.


Serve também para revelar visualmente a alegada união de forças que cada um dos grupos candidatos a ficarem nas cadeiras tão invejadas consegue captar na expectativa da correspondente tradução em voto de facto. Mesmo que não seja útil.


Espanto foi verificar que o senhor reclamante da primazia na corrida à Junta da terra do meu Conde e em que tanta gente deposita esperança nos seus camiões afinal só tinha um destes no seu carrossel.


A caravana passa e já não os ouvimos mais. Vamos é cumprir o dever do sacríficio de dar o nosso voto que até serve de desculpa para faltar à missa e escapar ao sermão do vigário com quem poderemos mesmo correr o risco de pensar que a campanha ainda não acabou.


Votem! Mesmo naqueles que não existem. Até há quem lhes ponha os nomes num boletim.

sexta-feira, 9 de outubro de 2009

Debate político entre os candidatos à Junta de Paços de Brandão


Foi marcada esta última Quinta-Feira à noite por um debate político entre os candidatos à, até aqui, pacata Junta de Freguesia de Paços de Brandão promovida no auditório do CiRAC e organizado por esta Instituição em parceria com a Rádio Águia Azul.


Estiveram presentes todos os candidatos, (menores), dos partidos, (ainda mais pequenos), PS, PP-CDS, BE e CDU. Os representates do PSD distinguiram-se estrategicamente pela sua ausência, dado que eventualmente se quiseram demarcar da inutilidade deste tipo de discussão onde se promovem ideias e vontades.


Ora, convenhamos, que discutir e opinar sobre o trabalho que se entende ainda por realizar é perda de tempo. Que o diga o ilustríssimo senhor candidato do PSD a esta (de momento esquecida) localidade feirense, pois sabe por experiência própria como é estar sentado durante quatro anos numa Assembleia de Freguesia sem nunca ter aberto a boca. Não é necessário! A obra não precisa de palavras para se realizar. Bom... e se nada, porventura, se realizou, então justifica-se em pleno não esgrimir palavras que podem servir depois para compor ou elaborar questões.


Para além do mais, se o agora candidato do partido actualmente em exercício do executivo não se disponibiliza para tal evento, isso, ao contrário do que muitos possam agora sentenciar, não significa desprezo pelos mal-afortunados brandoenses.  E esta tese foi pensada e previamente considerada por todos os elementos candidatos do PSD. Vejamos:


- o PSD já ganhou em Paços de Brandão e o senhor candidato respectivo não o é mais, pois já se assume como o Presidente. Não se entenderia uma presença em cavaqueira animada com derrotados que depois ainda serão silenciados na Assembleia. Isto se forem eleitos!


- a rude verborreia característica do cabeça de lista laranja é sobejamente conhecida. E já é muito bom quando abre a boca. Sabemos bem que quando cão não ladra... Foi um acto de grande civismo e respeito pelos brandoenses a sua ausência entre os derrotados candidatos.


- as ideias colocadas à mesa e ao público (que não vota no Partido!!) já são por demais conhecidas e esgotadas. Essas mesmas linhas de pensamento e de projecto defendidas pelos adversários já subsistem ao longo de décadas nas gavetas do poder local.


Deve-se ainda concluir que da próxima vez quando se pretender debater seja o que for deverá ser em local e data de assembleia de freguesia,  com os já reconhecidos Presidentes, tanto do executivo como da assembleia, a mediar a iniciativa. Os interessados deverão pedir autorização e procurar saber se irão ser publicadas as datas de tais acontecimentos.

quarta-feira, 7 de outubro de 2009

Primeira experiência do Gato

Os primeiros miados do Gato ainda não manifestam as suas observações críticas e políticas, mas as populações e os não menos distintos Barões e Alcaides das terras de Santa Maria, agora na posse presumida do bichano do Conde conhecido pelo nome Blandon que distingiu uma das freguesias feirenses agora menos elegantemente lembrada como outrora, poderão eventualmente assanhar todos os visados.