sexta-feira, 8 de janeiro de 2010

"Eu é que sou o Presidente da Junta"

Ora, vamos a ver. Os gatos em Paços de Brandão podem andar sorrateiros durante as épocas natalícias, mas não andam ausentes.

Também nem sempre são os culpados pela anulação existencial ou da negação ao exercício de direitos ou de realização, quer social, quer profissional, dos mais desfavorecidos. Como por exemplo: os ''ratos''. Defendo até que muitas vezes seria preferível que os únicos ratos a levarem tareia deveriam ser os que acompanham os PC's dos bloguistas pseudo-concorrentes na esfera cibernética do nosso condado, que, alegando a defesa dos interesses das nossas terras, se preocupam enfusivamente em publicar pareceres e comunicados de partidos políticos no intuíto de que isso lhes favoreça a audiência. 

Mas, concretizando esta nova e legítima manifestação do nobre gato, as questões são as seguintes:

- Quem é afinal o Presidente da Junta, (embora não aprovado pela relutante e consciente comunidade felídea), ou quem sobre ele pretende maior autoridade ou primazia da palavra?

- Com que legitimidade os concursos abertos para constituição de uma nova equipa funcional em favor dos interesses ... da Junta, estão apenas acessíveis aos familiares dos elementos da mesma Junta?

- Se a Mesa da Assembleia reúne igual ou mais competência que a Junta de Freguesia para usufruir do direito ao (d)esclarecimento aos atrevidos elementos que ousam interrogar questões nada convenientes com as regras, localmente muito restritas e internas, do Partido, porque não usa da mesma prepotência e grandeza no tamanho das palavras dos comunicados que dão a conhecer à freguesia a realização das Assembleias ao invés de as tornar o mais discretas possíveis?

- E quem disse que os mais pequenos é que são ''ratos''? Porque são os mais fáceis de dispensar ou porque será mais fácil alegar que por serem pequenos, serão menos capazes ou até mesmo prejudiciais ao desenvolvimento?

Falta de desenvolvimento, também intelectual, é a contínua falta de respeito pelas pessoas que deveriam servir pela representatividade implícita ao cargo com que alguns ''senhores'' dispõe a sua ''boa-vontade''. É a falta de competência, de respeito pelo nome da terra e até de consciência pela justiça (ou esquecimento) com que a História quase sempre impõe nos livros para que não se escreva em pedra aquilo que hoje alguns pretendem atirar aos olhos dos que, muitos até em boa fé e esperança, os elegeram.

Mais uma acha à fogueira - que o gato não tem medo de água, mas também não tem do fogo - Os espaços verdes desejam-se os mais vastos possíveis, lúdicos, locais de diversão e lazer! Não são para se lhes espetar entre as ervas com tabuletas a proibir o direito ao exercicio de existir, de se manifestar, de ser ou de brincar.

As terras e as suas comunidades regridem nas suas qualidades de vida atravém da degradação automóvel por causa das péssimas condições das suas vias e também através da falta de condições para proporcionar aos seus cidadãos o gosto de estar e passear.

E a progressão não se faz através da aquisição de uma máquina para a qual nem se é capaz de ter a magnanimidade de conceder a aprendizagem do seu uso a quem durante anos trabalhou ao serviço de todos os seus concidadãos.